Estado Islâmico afoga prisioneiros dentro de gaiola em piscina
AS IMAGENS TAMBÉM MOSTRAM OUTROS HOMENS PRESOS EM UM CARRO ENQUANTO UM TERRORISTA EXPLODE O VEÍCULO COM UM MÍSSEL
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira (23) um vídeo que mostra um grupo de prisioneiros sendo morto de maneira cruel. Cinco espiões foram afogados numa piscina, dentro de uma gaiola.
De acordo com o jornal inglês "Daily Mail", o vídeo tem imagens subaquáticas que mostram os cinco homens morrendo por afogamento. Após as mortes, os corpos dos homens são retirados da gaiola e empilhados.
Em sequência, o vídeo também mostra imagens de outros homens presos em um carro enquanto um terrorista explode o veículo com um morteiro. Outra cena mostra prisioneiros acorrentados a explosivos.
Quem é o Estado Islâmico?
O Estado Islâmico (EI) é um grupo jihadista que age no Iraque e na Síria. O grupo foi formado em abril de 2013 e surgiu a partir da Al-Qaeda do Iraque. Desde então, a milícia se tornou dissidente e se transformou em um dos principais grupos jihadistas, enfrentando as forças do governo na Síria e obtendo vitórias militares no Iraque.
Cerca de 23 mil sírios deixaram seu país rumo a Turquia entre 3 e 15 de junho, anunciou o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). As últimas semanas têm sido marcadas por violentos combates na fronteira entre a Síria e a Turquia, que permitiram às forças curdas assumir o controle total da cidade de Tall Abyad, até agora nas mãos dos jihadistas.
“A maioria dos recém-chegados é síria e foge da violência dos grupos armados rivais, mas há também 2,1 mil iraquianos que vieram de Mossul e de outras cidades”, disse o porta-voz do Acnur, William Spindler.
Mossul, principal cidade do Norte do Iraque, é controlada pelos jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico.
“Os refugiados estão esgotados, alguns caminharam durante vários dias”, disse Spindler.
Ocupação na Síria
O Estado Islâmico domina mais da metade do território da Síria após ocupar Palmira, onde já teria começado a massacrar uma tribo rebelde e não enfrenta oposição. As informações são do site "The Guardian".
Não há forças para impedi-los [de entrar nas ruínas]", disse Rami Abdurrahman, diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos. "Mas outro dado importante é que eles agora controlam 50% da Síria."
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