Zimbábue pede extradição de americano que matou o leão Cecil
Leão Cecil tinha 13 anos (Foto: Reprodução/Facebook/Zimparks)
A ministra do Meio Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, pediu nesta sexta-feira (31) a extradição do dentista americano que matou o leão Cecil, um exemplar protegido e astro do parque natural de Hwange.
“Pedimos às autoridades competentes sua extradição ao Zimbábue para que possa ser julgado pelas infrações que cometeu”, declarou Muchinguri em uma coletiva de imprensa, na qual lamentou que não tenha sido possível detê-lo no território do país, “já que havia desaparecido rumo ao seu país de origem” quando o escândalo explodiu.
O premiado caçador Walter Palmer matou o leão Cecil no começo desse mês, depois de atraí-lo para fora dos limites do Parque Nacional Hwange.
Walter Palmer permanece foragido enquanto multidões deixam bichinhos de pelúcia em forma de leões, tigres e macacos em frente a seu consultório, em Minnesota. Um cartaz escrito “apodreça no inferno” foi grudado na porta do local.
Cecil era uma atração popular entre os vários turistas estrangeiros que visitavam o Parque Nacional Hwange, e também fazia parte de um projeto de pesquisa da Universidade de Oxford.
A suspeita é que o leão tenha sido atraído para fora do parque e, primeiramente, atingido por uma flecha. Após isso, Palmer e seu guia teriam-no rastreado e matado com uma arma, cerca de 40 horas depois.
Na última terça-feira, o dentista fez uma declaração expressando arrependimento por matar Cecil e dizendo que não fazia ideia de que ele era protegido e que fazia parte de um estudo, alegando que acreditava que a caça era legal.
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