No Nordeste, o estado ficou abaixo apenas da Bahia, com 12,7% e Alagoas, com 11,7%, segundo os dados da pesquisa.
DP
A procura por trabalho aumentou de forma intensa no segundo trimestre de 2015, mas a geração de vagas foi insuficiente para inserir todas essas pessoas no mercado, afirmou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.
Em Pernambuco, a taxa de desocupação no trimestre, abril, maio e junho, foi de 9,1%, acima da média nacional, de 8,3%. O estado ficou abaixo apenas da Bahia, com 12,7% e Alagoas, com 11,7%, segundo os dados da pesquisa.
A Região Nordeste, no entanto, apresentou a maior taxa de desocupação, com um percentual de 10,3%. O resultado é maior do que nos primeiros três meses deste ano (9,6%) e do que no segundo trimestre de 2014 (8,8%). Em Pernambuco, o nível de ocupação atingiu 50,1%, abaixo da média registrada no Brasil, de 56,2%. Já o aumento na participação do número de trabalhadores por conta própria ficou em 26,0% no estado.
O IBGE informou que a taxa de desemprego na Região Sudeste ficou em 8,3% no segundo trimestre de 2015, contra 8,0% nos primeiros três meses deste ano. No segundo trimestre do ano passado, a taxa de desemprego da região estava em 6,9%.
Já na Região Sul, a taxa de desemprego subiu a 5,5% no segundo trimestre de 2015. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (5,1%) e no período de abril a junho do ano passado (4,1%). A taxa de desemprego no Centro-Oeste, por sua vez, subiu a 7,4% no período de abril a junho deste ano. O resultado é maior do que no primeiro trimestre deste ano (7,3%) e também superior ao verificado no segundo trimestre do ano passado (5,6%).
No Norte, a taxa de desemprego, na contramão da média nacional, diminuiu para 8,5% no segundo trimestre de 2015, de 8,7% nos primeiros três meses do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2014, porém, houve aumento, já que há um ano a taxa de desemprego na região estava em 7,2%.
Ao todo, 8,354 milhões de pessoas procuram emprego no Brasil sem encontrá-lo. É o maior contingente já observado na série, segundo o órgão. O número ainda é 23,5% maior do que no segundo trimestre de 2014, com incremento de 1,587 milhão de desocupados.
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