Músicos belojardinenses protestam contra programação do Jardim Cultural
O movimento Músico Sem Terra foi criado pelos artistas de Belo Jardim a fim de protestarem contra a programação da 14ª edição do Jardim Cultural, uma vez que a grade de shows do evento é repleta de bandas de forró e sertanejo comerciais. A festa acontece nos dias 12, 13 e 14 deste mês.
Vários músicos da cidade aderiram a hastag #MúsicoSemTerra nas suas respectivas fotos do perfil no intuito de mostrar a realidade dos artistas de Belo Jardim que, por sua vez, é conhecida como a Terra de Músicos.
De acordo com o poeta e compositor David Henrique, em seu perfil pessoal na rede social Facebook, ele tem seu trabalho conhecido e respeitado em todo Pernambuco menos na cidade natal. “Uma vergonha para uma cidade que estufa o peito para se autonomear ‘Terra de músicos’, pois digo que sou um músico sem terra, faço shows em festivais de várias cidades menos aqui, assim como vários companheiros que estão na batalha e são condicionados a passar por esta situação deplorável”, afirma.
Ainda segundo o musicista o evento deveria atender a todos os públicos e não só a grande massa. “Jardim ‘Cultural’, deveria valorizar a cultura local, pernambucana e nacional, e não a música comercial com fins de atingir somente a população massificada”, completa.
Além dos protestos e das indignações nas redes sociais, um grupo de músicos e de pessoas que compartilham da mesma opinião do protesto estão marcando um cortejo nos mesmos dias da festa, às 19h, tendo concentração na Praça da Conceição.
Katharyne Raylle
Vários músicos da cidade aderiram a hastag #MúsicoSemTerra nas suas respectivas fotos do perfil no intuito de mostrar a realidade dos artistas de Belo Jardim que, por sua vez, é conhecida como a Terra de Músicos.
De acordo com o poeta e compositor David Henrique, em seu perfil pessoal na rede social Facebook, ele tem seu trabalho conhecido e respeitado em todo Pernambuco menos na cidade natal. “Uma vergonha para uma cidade que estufa o peito para se autonomear ‘Terra de músicos’, pois digo que sou um músico sem terra, faço shows em festivais de várias cidades menos aqui, assim como vários companheiros que estão na batalha e são condicionados a passar por esta situação deplorável”, afirma.
Ainda segundo o musicista o evento deveria atender a todos os públicos e não só a grande massa. “Jardim ‘Cultural’, deveria valorizar a cultura local, pernambucana e nacional, e não a música comercial com fins de atingir somente a população massificada”, completa.
Além dos protestos e das indignações nas redes sociais, um grupo de músicos e de pessoas que compartilham da mesma opinião do protesto estão marcando um cortejo nos mesmos dias da festa, às 19h, tendo concentração na Praça da Conceição.
Katharyne Raylle
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