Talibãs Matam Dezenas E Fazem Reféns Em Escola No Paquistão
Crianças deixam escola para filhos de militares que foi alvo de ataque dos talibãs nesta terça-feira (16); pelo menos 84 pessoas morreram (Foto: Khuram Parvez/Reuters)
Pelo menos 126 pessoas, a maioria crianças e adolescentes, foram mortos em um ataque do Talibã contra uma escola para filhos de militares em Peshawar, principal cidade do noroeste do Paquistão, informaram as autoridades locais. Outras 122 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters.
Segundo as autoridades do Paquistão, algumas crianças ainda eram feitas reféns por homens do Talibã dentro da escola. Os combates entre o exército e os criminosos na escola prosseguiam no meio da tarde. Segundo a polícia local, cinco militantes do Talibã foram mortos, e os outros integrantes do ataque eram procurados.
Policiais no local disseram ter ouvido três explosões. A polícia tinha dificuldades para conter os pais que estavam ao redor da escola e tentaram romper os bloqueios após ouvirem as explosões.
De acordo com a imprensa local, um grupo de seis insurgentes vestidos com uniformes do exército entrou na escola durante a manhã. As forças de segurança rodearam o edifício e entraram em confronto com os extremistas.
O exército iniciou uma operação de resgate no interior da escola que, segundo a imprensa local, encontra-se muito danificado pelos disparos e explosões. O local tem alunos com idades entre 10 e 18 anos.
O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, classificou o ataque como uma “tragédia nacional”.
O ataque foi reivindicado pelo Talibã, que alegaram uma vingança pelos combatentes mortos na ofensiva militar na região de Peshawar. “Nós atacamos a escola porque o exército ataca nossas famílias. Queremos que eles sintam nossa dor”, disse o porta-voz do grupo, Muhammad Umar Khorasani.
Feridos são retirados de escola que foi atacada pelo Talibã nesta terça-feira (16) no Paquistão (Foto: Mohammad Sajjad/AP)
Soldado monitoram proximidades de escola militar atacada pelo Talibã nesta terça-feira (16) no Paquistão (Foto: Mohammad Sajjad/AP)
Do G1, em São Paulo
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