Médico que realizou o parto é acusado por outra família de ter matado mais um bebê.
R7
Um bebê foi degolado durante o parto no Hospital Cristo Redentor, unidade pertencente a Fundação José Silveira, no município de Itapetinga, situado a 562 km de Salvador. De acordo com informações da DT (Delegacia Territorial), a paciente Jaqueline deu entrada no hospital sentindo fortes dores e perdendo líquido. O marido da vítima revelou que a mulher chegou na unidade no período da manhã, e ficou em observação mesmo em trabalho de parto, aguardando o atendimento do médico plantonista Rubem de Camacã, que também estava de serviço na UPA (Unidade de Pronto Atendimento)e no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Conforme a DT, o marido da vítima disse, ainda, que à noite foi conversar com médico e o especialista revelou nunca ter lidado com um caso desse tipo. Na operação, relatou o médico, foi necessário decepar a cabeça da criança para salvar a mãe e, após o fato, a equipe médica teria costurado a cabeça do bebê ao corpo. Ao receber a notícia, o pai ficou em estado de choque. Ao avaliar a criança, o homem percebeu que, além dos ferimentos no pescoço, o bebê apresentava outras lesões pelo corpo. O casal registrou a ocorrência e solicitou que a Polícia Civil, juntamente com a unidade hospitalar, apure as circunstâncias do fato.
Em nota, a coordenação do Hospital Cristo Redentor informou que procedeu ao afastamento do médico responsável pelo parto para apuração dos fatos. A situação foi levada ao conhecimento da Cremeb (Comissão interna de Ética Médica e ao Conselho Regional de Medicina), para análise e encaminhamento das providências cabíveis.
O Hospital Cristo Redentor afirmou, ainda, que "solidariza-se com as famílias, assegurando o compromisso de dar encaminhamento à apuração dos fatos".
Outra família também acusa o mesmo médico de negligência durante o parto de outra gestante. Nos dois casos, as pacientes informaram que estavam grávidas com nove meses de gestação e afirmaram à polícia que os bebês estavam em condições consideradas saudáveis, até os partos serem realizados pelo mesmo médico.
Adriene compareceu a unidade hospitalar, após entrar em trabalho de parto. A mulher foi avaliada pelo médico e foi submetida ao internamento após verificação de que estava com dilatação.
A vítima informou à polícia que perdeu muito sangue, em seguida, foi atendida por uma enfermeira que providenciou uma ultrassom e lhe encaminhou para o parto cesárea. A mulher disse que a equipe médica havia informado que o procedimento tinha sido realizado com êxito e que a criança passava bem.
Somente à noite, a paciente recebeu a notícia de que seu filho morreu durante o parto. Inconformada, a vítima comunicou o caso à polícia e disse que os médicos agiram de forma negligente.
O caso do bebê degolado ocorreu 48 horas depois da morte do filho de Adriene.
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