Garota grávida aos 12 anos quer se casar com o próprio pai após abuso
“Eu quero me casar ainda que a lei me proíba”, declarou a menina. “Quero ter meu bebê. Já até tenho roupinhas. Não importa que eu seja jovem”, completou. O caso gerou polêmica no país, e a imprensa uruguaia reporta que a garota é portadora de um leve retardo psicológico, tendo engravidado aos 11 anos. O caso incestuoso, entretanto, só foi descoberto quando ela já estava com 14 semanas de gestação. O direito ao aborto foi concedido à menina, que recusou.
A mãe da garota concordava com a interrupção da gestação, mas os responsáveis pelo Ministério da Saúde Pública afirmaram que não poderiam obrigar a menor a fazer o aborto, mesmo com laudo médico atestando que a continuidade da gestação poderia lhe causar problemas de saúde. Na época, a garota disse a um psicológo que foi ela quem quis engravidar.
“A menor (estuprada e grávida) não está consciente de sua atual situação. Seu único interesse é preservar o relacionamento (com o abusador), que se dá pelo seu baixo nível intelectual e transtornos de conduta e impulsividade”, estabeleceu o psicólogo em seu parecer após a entrevista. “A menor se encontra em uma situação de extrema vulnerabilidade emocional e existencial”.
As autoridades uruguaias têm ajudado a família, que é de baixa renda. A menina está saudável e deve ter o bebê dentro do prazo previsto pelos médicos. O pai dela continua preso e pelas leis do país, eles não podem se casar.
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